Apresentação

Em 2024, a UNICEF, em colaboração a Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou o relatório “Mental Health of Chidren and Young People: Service Guidance”, destacando os seguintes pontos essenciais: • Aproximadamente um terço das perturbações mentais manifestam-se antes dos 18 anos; • Estima-se que 15% dos adolescentes entre 10 e 19 anos sofram de perturbações mentai, sendo a ansiedade, depressão e perturbações do comportamento as mais frequentes; • O suicídio é a quarta principal causa de morte entre os jovens de 15 a 19 anos. O mesmo relatório refere a importância de o mais precocemente desenvolver estratégias de prevenção e promoção do bem-estar. Já em 2015 a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) recomenda que a escola deve promover competências sociais e emocionais. O Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória (2017) apresenta as seguintes áreas de competência diretamente relacionadas com as competências sociais e emocionais: consciência de domínio do corpo; bem-estar e saúde; desenvolvimento pessoal e autonomia e relacionamento interpessoal. Nesse sentido torna-se relevante capacitar os docentes de competências para a promoção de competências sociais e emocionais sociais junto dos seus alunos. Pretende-se igualmente capacitar os docentes para a identificação precoce de alunos que necessitam de avaliação especializada. Os resultados apresentados pelo Observatório Escolar: Monitorização e Ação (2023), são claros na relevância deste trabalho precoce e de encaminhamento, tanto mais que a pandemia COVID-19, teve impacto significativo na saúde psicológica e bem-estar dos alunos.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação de formação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014. 

Objetivos

Desenvolver nos docentes competências práticas para integrar, no quotidiano letivo, estratégias de promoção de competências sociais e emocionais. Reforçar a capacidade dos docentes para identificar precocemente sinais de fragilidade emocional nos alunos. Promover a criação de ambientes educativos mais seguros, tranquilos e emocionalmente regulados. Aumentar o sentimento de autoeficácia dos docentes na gestão emocional das turmas. Contribuir para a redução de comportamentos disruptivos através da implementação de práticas de prevenção e intervenção emocional. Favorecer relações pedagógicas mais empáticas e colaborativas

Conteúdos

• Pilares da inteligência emocional; • Como se formam os pensamentos; • Relação entre emoções, pensamentos e comportamento; • Estratégias para promoção da consciência emocional; • Estratégias para promoção do autoconhecimento; • Estratégias para promover o autocontrolo; • Estratégias para promoção da empatia e o respeito pelos outros; • Estratégias para promoção de resolução de problemas e o pensamento crítico; • Estratégias para fortalecer a autoestima e resiliência; • Estratégias para promover o trabalho de equipa e a cooperação.

Metodologias

A formação decorrerá integralmente online, privilegiando metodologias ativas, participativas e orientadas para a aplicação prática: Exposição interativa (online) Breves momentos expositivos, com apoio visual (PPT), para apresentação dos conceitos-chave e enquadramento teórico. Modelação de estratégias socioemocionais Demonstração, em ambiente online, de ferramentas e dinâmicas aplicáveis em sala de aula (ex.: roda emocional, termómetro da calma, STOP emocional, frases de comunicação positiva). Visionamento e análise de pequenos vídeos Utilização de excertos audiovisuais (curtos) para problematizar situações reais e promover reflexão conjunta. Microatividades práticas Pequenos exercícios individuais (mapear as necessidades psicológicas). Exemplos práticos Exemplos de atividades a aplicar em contexto turma Espaço de perguntas, partilha e síntese final Momento de integração dos conteúdos e esclarecimento de dúvidas, reforçando a aplicabilidade concreta no contexto escolar.

Modelo

Questionário Final de Avaliação